quinta-feira, 8 de novembro de 2012

OBAMA ROCK STAR

Obama nas alturas!Os EUA realmente impressionam o mundo dia após dia com sua facilidade de promover ídolos e heróis, seja no cinema, na música ou até mesmo na política. Barack Obama é rock star, galã de cinema e também estadista. Quem diria que em um país com diversas facções racistas espalhadas dentro dele,
um muçulmano negro com nome de Hussein Obama seria o presidente mais amado e reeleito da nação? Será influência do Morgan Freeman que já foi Presidente dos Estados Unidos e Deus - o que seria quase redundância – ou realmente o país apostou na mudança e no fim da traumática era Bush? O fato é que o carisma e o sorriso “sincero” de Obama conquistaram não só os americanos, mas o mundo inteiro e convenhamos que para os negros a vingança demorou mas veio, já que na eleição fraudulenta de BUSH milhares deles foram PROIBIDOS de votar, num país que preza a liberdade, tanto que o voto, diferente daqui não é obrigatório. Eu confesso que sou fã de Obama e mesmo distante, assim como milhões de brasileiros, torci muito por ele. Aliás, fato curioso
é que nós brasileiros nos envolvemos mais na eleição americana do que na de nosso país. Mas também pudera, sejamos sinceros, aqui não surge um político carismático, com boa oratória (diferente do xaveco barato que estamos acostumados) e um passado praticamente idôneo já há algumas décadas. Quem dera se cá em nossa terra surgisse um Obama, mas creio ser algo um tanto quanto improvável, se analisarmos o rumo que nossa política tomou. Aqui está mais para Romney que para Obama, afinal o discurso do republicano era muito próximo de um ex-presidente que ainda comanda nosso país. Propostas interessantes não surgem, mas ambos sabem falar o que o povo quer ouvir. Ainda bem que por lá, este “xaveco” não funcionou e Obama venceu. Romney nos debates agiu como o incrível Hulk:
“Eu forte, Obama fraco!” Mesmo com a crise sufocando sua campanha, o líder mais carismático do mundo atual se reelegeu, o que prova que a maioria do povo americano, diferente do que muita gente ignorante prega, prefere sim a paz e não vê o dinheiro em primeiro lugar, como pensaram os marqueteiros de Romney. O patriotismo de lá é algo admirável, pois como disse Bruce “The Boss” Springsteen, - um dos apoiadores e amigo de Obama - “Onde quer que essa bandeira tremule, nós tomamos conta de nós mesmos”.
Obama é o personagem ideal, escrito pra um filme de invasão extraterrestre ou de fenômenos da natureza, onde presidente salva o planeta. Ele é o anti-herói, rejeitado, cuspido e ignorado pela história que na maior zebra que a América conheceu, deu a volta por cima e acendeu um novo caminho para os EUA e consequentemente para o mundo. Mas vamos com calma, porque um homem sozinho não comanda uma nação, infelizmente. Para sair da crise haverá de entrar em acordos, nem sempre vistos de forma positiva. É o eterno jogo da política. Será que por trás de sua solidão de paladino não se escondem interesses de grandes corporações? Afinal como este homem salvaria a economia americana, sem envolvimento de grandes capitalistas?
O único fato indiscutível desta história é que qualquer presidente eleito seria melhor que a era Bush, portanto ainda é cedo pra darmos cinco estrelas pra este filme de quatro atos que se inicia, pois pode faturar o prêmio máximo ou ganhar uma framboesa de ouro em poucos anos. Mas ao menos um Oscar, o povo americano faturou, pois soube votar muito melhor do que a gente. E sem urna eletrônica! Votar ainda não é o nosso forte. Como diria Roger Rocha Moreira: “ainda somos inútil”. Só nos resta esperar pra ver e torcer para que Obama seja a mudança não só nos EUA, mas para o mundo. Mudanças quase sempre são positivas, mas não devemos esquecer que temos antes de tudo nos tornar a mudança que de fato queremos ver no mundo. Parabéns, Obama. Parabéns, povo americano!

Um comentário:

Unknown disse...

ASSIM QUE ABOLIMOS DEUS, O GOVERNO SE TORNA DEUS. G. K. CHESTERTON